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domingo, 26 de março de 2017

Jesus é o Caminho que leva ao Pai
Jesus disse: “Eu sou o Caminho, e ninguém chega ao Pai senão por mim” (Jo, 14,6).

Vamos refletir um pouco mais sobre essas palavras. 

Quando dizemos que Jesus é o Caminho, geralmente pensamos no seguimento de Jesus, andar no caminho junto com ele, ouvir seus ensinamentos e colocá-los em prática. Mas, no evangelho de João, Jesus diz algo mais: “Eu sou o CAMINHO, e ninguém chega ao Pai senão por mim”. O que ele quer dizer com isto?

Jesus quer dizer: “Se vocês querem conhecer a Deus, nosso Pai, devem olhar para mim, escutar minhas palavras.” 

Sabemos que Deus é invisível. Ninguém O viu, nem ouviu. 
É por meio de Jesus que o Pai se dá a conhecer e nos fala. Dizemos que Deus se revelou em Jesus. Jesus é o porta voz do Pai,
 Ele é o rosto do Pai. Jesus nos conduz ao Pai. 
Podemos nos perguntar: Jesus nos leva, realmente, ao Pai, ou ficamos parados em Jesus? Mas, Jesus diz que Ele não é o ponto final. O ponto final é o Pai.

Quando lemos com atenção os evangelhos, vemos como Jesus está sempre voltado para o Pai. Ele O chama de “Abbá” (Papai). 
Ele procura a vontade do Pai em tudo e quer levar todos ao Pai, 
fazer descobrir o amor e a misericórdia do Pai, rezar ao Pai.
 Ensina a oração do Pai Nosso: “PAI nosso...”

Paremos um pouco e reflitamos. 
Encontramos o Pai que Jesus nos revelou? 
Ou temos uma imagem de Deus diferente da imagem que Jesus nos revelou?
 Em nossas orações, nos dirigimos também ao Pai? 

sexta-feira, 16 de setembro de 2016


A maior prisão que podemos ter na vida é aquela quando a gente descobre que estamos sendo não aquilo que somos, 
mas o que o outro gostaria que fôssemos. 
Geralmente quando a gente começa a viver muito em torno do que o outro gostaria que a gente fosse, 
é que a gente tá muito mais preocupado com o que o outro acha sobre nós, 
do que necessariamente nós sabemos sobre nós mesmos.
O que me seduz em Jesus é quando eu descubro que n'Ele havia uma capacidade imensa de olhar dentro dos olhos e fazer que aquele que era olhado reconhecer-se plenamente e olhar-se com sinceridade.
Durante muito tempo eu fiquei preocupado com o que os outros achavam ao meu respeito. 
Mas hoje, o que os outros acham de mim muito pouco me importa [a não ser que sejam pessoas que me amam], porque a minha salvação não depende do que os outros acham de mim,
 mas do que Deus sabe ao meu respeito.
Padre Fábio de Melo